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Unidade III recebe exposição fotográfica, nomeada de "Projeto Carajás: contradições e resistências", até o dia 24.03

  • Publicado: Sexta, 25 de Fevereiro de 2022, 15h18
  • Última atualização em Sexta, 25 de Fevereiro de 2022, 18h44
  • Acessos: 953

Exposição fotográfica intitulada de "Projeto Carajás: contradições e resistências" está disponível até o dia 24 de março no hall do bloco central da Unifesspa, unidade 3, Cidade Jardim. O trabalho é fruto de duas viagens de campo dos calouros 2022 do curso de Educação do Campo, uma delas para a Serra de Carajás e a outra ao Campus Rural do Instituto Federal do Pará (IFPA) em Marabá.

Ed. CampoAs viagens fazem parte de uma disciplina-evento, nomeada de "Seminário Sociedade, Estado, Movimentos Sociais e Questão Agrária na Amazônia", que é organizada e ministrada por pelo menos 4 professores a cada entrada de uma nova turma. A atividade conta com palestras que tem como convidados representantes de movimentos sociais e organizações governamentais e não-governamentais que atuem na região frente as questões agrárias, indígenas, ambientais etc.

A primeira viagem de campo teve o intuito de promover um momento de escutas e observações sobre os processos de exploração de minério de ferro realizado pela Mineradora Vale S/A, a atuação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na Floresta Nacional de Carajás. Já a segunda viagem, mostrou um pouco da dinâmica pedagógica em Educação do Campo que se desenvolve no campus do IFPA, instalado no Projeto de Assentamento 26 de Março, do MST.

Para o professor Evandro Medeiros, a viagem de campo é o momento da disciplina em que os estudantes visitam lugares em vão observar de perto as realidades colocadas ao debate pelos palestrantes convidados do seminário. Em seguida, os discentes assumem o protagonismo no seminário, produzem relatórios de viagem, organizam um momento de socialização de suas reflexões pós-viagem de campo e uma exposição fotográfica que visa provocar também reflexões por sobre as realidades e lugares visitados.

“A importância da atividade de campo associada ao seminário, permite que os estudantes se aproximem e vivenciem essa realidade que o seminário discute. Às vezes, alguns estudantes já conhecem essa realidade porque vivenciam o conflito agrário, a tragédia, o desmatamento, etc. já outros não. A ideia é fazer com que os estudantes se aproximem e vejam um pouco sobre essa realidade. Observem isso tudo de perto”, explica o docente.

O estudante Weverton vieira dos Santos, da classe ribeirinha de São João do Araguaia, que adotou a comunidade Vila Apinajés, conta que a viagem foi uma experiência positiva. “Eu particularmente nunca tinha ido na serra de Carajás. Adquirimos muita experiência, na primeira semana tivemos uma introdução do que seria essa viagem de campo e nós tivemos a oportunidade de viver e colocar em pratica o que aprendemos em sala de aula, sobre os conflitos, pesquisa de campo, fotografias e tudo mais”.

Ed. Campo Mont

Sobre a exposição fotográfica

A exposição fotográfica é o momento de apresentar o produto dessa viagem a partir do olhar do estudante. Mas de acordo com Evandro Medeiros, antes da viagem há todo um treinamento, um preparo dos estudantes. "Fazemos um momento de preparo sobre a viagem que envolve um oficina de fotografia e também de estudo da metodologia de pesquisa de campo, explicamos como vai acontecer o processo de observação e registro. Com a oficina de fotografia buscamos mostrar como esta pode ser um recurso de pesquisa, como instrumento pedagógico e educativo. A fotografia como a possibilidade de introduzir narrativas e que traduzam a discussão sobre o assunto que estamos trazendo. Há uma orientação de como manejar o equipamento e produzir tecnicamente de forma mais adequada as imagens fotográficas”, detalhou.

Quando os discentes retornam da viagem há uma discussão sobre o conteúdo das fotografias, uma seleção, uma organização e construção para resultar na exposição. Todas as imagens apresentadas foram tiradas pelos próprios alunos. O nome da exposição é “Sudeste do Pará: contradições do projeto Carajás e resistência”. A exposição é aberta para toda a comunidade acadêmica da Unifesspa assim como para a comunidade externa.

Confira algumas fotografias que fazem parte da exposição: 

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