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Programa de inclusão Digital da Unifesspa certifica 70 alunos em Marabá

  • Publicado: Segunda, 28 de Janeiro de 2019, 15h05
  • Última atualização em Segunda, 28 de Janeiro de 2019, 15h05
  • Acessos: 1902

Certifica Marabá 1O Programa de Inclusão Digital (PID) da Unifesspa certificou 70 estudantes em informática básica e avançada na última sexta-feira (25). O evento, realizado no auditório da Unidade 2 em Marabá, também certificou os instrutores bolsistas e voluntários, estudantes dos cursos de Sistemas de Informação, Engenharia Elétrica e de Computação, além de Geologia.

O projeto iniciou em 2006 com o objetivo de combater e diminuir o índice de exclusão digital no Brasil. O PID se tornou um programa de extensão e tem ofertado informática básica e avançada para a comunidade da Unifesspa e à sociedade. Os estudantes dos cursos aprendem tanto sobre o uso dos programas como Word, Power Point ou Photoshop, como o acesso a diversos serviços online: serviços bancários, redes sociais, contas de e-mail, e-goverment, bibliotecas digitais, ensino à distância, dentre outros.

Girlene Silva, de 47 anos, não sabia nada de informática e saiu com o conhecimento e como a mais aplaudida no momento da entrega do certificado. “Eu acho que me aplaudiram porque eu chamava pelos instrutores com dúvidas a toda hora e sou muito engraçada. Eles foram muito pacientes comigo. Até mexer no celular ficou mais fácil, agora consigo pesquisar sobre o que eu quiser porque meus filhos não tinham paciência para me ensinar”, disse Girlene.

A paciência por parte dos filhos não foi o que levou Maria Aparecida Lima, de 39 anos, a fazer o curso, já que foi a própria filha, instrutora voluntária, quem a matriculou. “Eu vim por incentivo da Maíres e por minha vontade de aprender a usar o computador. Em casa, meus filhos já me ensinavam como usar, mas foi aqui que eu digitei meu primeiro texto. Depois do curso, coloquei internet em casa e já estou me organizando para abrir meu próprio negócio e usar o que aprendi aqui, como fazer planilhas e fazer pedidos para venda pela internet”, destacou Aparecida.

Certifica Marabá 2Maíres Lima, filha de Aparecida, é estudante do curso de Sistemas de Informação na Unifesspa e foi instrutora pela primeira vez no PDI. “Acho que minha mãe não gostou muito de mim no curso porque eu cobrava muito em sala. Era minha primeira turma, eu estava receosa, mas a interação com eles nas aulas me deixou mais tranquila. É muito legal poder ensinar e ver como ficam felizes quando acertam ou como se esforçam para acertar o que ensinamos”, ressaltou Maíres.

Os instrutores do PID não são só de cursos relacionados à informática. Pedro Gabriel Maia é estudante de Engenharia Elétrica e bolsista de extensão no Programa. “Eu costumo dizer que há um Pedro antes e pós o PID. Esse programa me permitiu conviver com as diferentes pessoas e entender a realidade de cada uma e de como me relacionar, me expressar melhor, principalmente eu que era tímido. Tinham pessoas que vinham da Morada Nova, de São Geraldo, estudar, cada uma com sua dificuldade, personalidade, mas com o mesmo objetivo: olhavam para o curso como se fosse uma porta de entrada para outras oportunidades, coisas melhores para carreira”, disse Pedro.

O professor Rangel Teixeira, coordenador do PID, reforçou os benefícios do programa aos instrutores. “Os estudantes entram no programa pela carga horária em atividades de extensão que precisam cumprir. No entanto, ao ter que lidar com pessoas, várias idades – dos 15 aos 60 anos, acabam criando uma metodologia de ensino e isso tem impacto no rendimento escolar. Quando sai do curso já se tornou um professor. Eles melhoram muito a oratória. Percebemos quando eles fazem seminários, na apresentação de trabalhos ou TCC, artigos em congressos”, ressaltou Rangel.

Até o momento, o PID, que é um programa de extensão com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis da Unifesspa, já formou quase 90 turmas de informática básica e avançada, certificando pelo menos 2 mil pessoas da comunidade da Unifesspa e da região. Para 2019, o coordenador já tem a previsão de quase 250 vagas no 1º ciclo de cursos, a partir de março: em Marabá serão 4 turmas na Unidade 2 da Unifesspa e 1 turma na Universidade Estadual do Pará (Uepa); e 4 turmas em São Geraldo do Araguaia, em parceria com a prefeitura do município.Certifica Marabá 1

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