Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate

pten

Opções de acessibilidade

Início do conteúdo da página
Últimas notícias

Semana expõe trabalhos de acadêmicos de Artes Visuais

  • Publicado: Terça, 22 de Dezembro de 2015, 08h33
  • Última atualização em Quinta, 04 de Agosto de 2016, 11h59
  • Acessos: 2654


Na recepção dos 18 novos alunos do Curso de Artes Visuais, a turma de 2014 promoveu evento no qual expôs seus trabalhos artísticos. Professores aproveitaram a ocasião para ambientar e confraternizar as duas turmas com atividades como minicursos, oficinas, bate-papos e exibição de filme.

       O Curso de Artes Visuais da Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará) realizou no período de 14 a18 de dezembro, à tarde, a I Semana Acadêmica de Artes Visuais. O evento aconteceu no Campus 3 (Cidade Universitária, em Marabá) e foi composto de bate-papo; exibição e debate sobre o filme, “Um copo de cólera”; exposição artística, no espaço físico do prédio do Tapiri; minicursos sobre a “Arte na Escola” e “Histórias da Arte na Amazônia”; e oficinas de Caricatura (com atividades em dois dias) e Frotagem (com atividades em dois dias).
A técnica da frotagem consiste em colocar uma folha de papel sobre uma superfície que apresente um relevo ou uma textura e esfregar com o material escolhido, pressionando-a até que apareça o relevo ou a textura. Usa-se lápis ou o giz de cera para registro da imagem. Os bate-papos com os alunos abordaram as temáticas “Estrutura do curso de Artes Visuais”; “Artes Visuais e ambiente profissional”; e “Sobre os trabalhos da Turma de 2014”.
       A oficina de caricatura foi ministrada pelo aluno do curso, Rildo Brasil, que integra a Velha Guarda de Marabá das Artes Plásticas há cerca de 27 anos. Os trabalhos expostos pelos alunos tiveram embasamento nas disciplinas: Laboratório de Fundamentos da Pintura e Laboratório de Experimentação do Desenho, ministradas pelo professor Alixa; e Percepção e Linguagem Visual, ministrada pelo professor mestre Gil Costa.
       O coordenador do Curso, Gil Vieira Costa, diz que o evento é uma forma de integração entre as duas primeiras turmas do curso: a segundaturma, composta de dezoito universitários (queterá aulas a partir de04 de janeirodo próximo ano) com a turma que iniciou no segundo semestre de 2014, composta de dezalunos. Entre os novos calouros estão o artista autodidata belenense, Milton José da Rocha Santos e a artista indígena, Peprwyire Japenpremti, da aldeia Gavião Kykatejê.
       O professor doutor Alexandre Silva dos Santos Filho, o Alixa, um dos idealizadores do evento, disse que a Semana de Artes Visuais é importante por duas razões. “Acredito que seja um dever nosso em dar visibilidade à produção artística cultural que a instituição produz, dos nossos alunos e poder dar-lhes apoio em mostrar o que eles mesmos fizerem, é uma forma de dinamizar a arte no contexto universitário”.
       A outra razão, segundo Alixa, é criar e renovar as artes visuais em Marabá. “Precisamos estabelecer dois momentos: um é que as artes visuais em Marabá iniciam com este movimento que denominamos de Semana Acadêmica, onde unimos a primeira turma com asegunda, com isso criamos um elo de comprometimento com a dinâmica de um fazer e que outros também irão continuar fazendo arte na universidade; depois é pressuposto que os futuros artistas marabaenses saiam desse movimento artístico que por ora estamos iniciando”.
       Além de integrar, o evento serviu para a ambientação dos alunos com a instituição e a apresentação de quatro novos professores do curso, recém-contratados, por concurso público. Os novos professores são: doutor Wilson Roberto da Silva (SP); e os mestres Hélio Passos Rezende (MG), Teófilo Augusto da Silva (ES) e João Leno Pereira de Maria (Belém, PA).

 

Avaliação do evento e do curso


       Para o coordenador do curso, Gil Costa, a Semana Acadêmica de Artes Visuais atingiu seus objetivos ao dar visibilidade social para um curso que dá os seus primeiros passos. “A opção por programações variadas e de tom mais intimista também proporcionou maior contato entre estudantes veteranos, calouros e professores”, analisou Gil.
       Sobre o balanço das atividades desenvolvidas com a primeira turma, o professor Alixa ponderou os resultados e cobrou maior comprometimento da Unifesspa com relação à estruturação do curso, com a criação dos Laboratórios de Desenho e Pintura, o mais breve possível.
       O professor Alixa disse que a primeira turma, ingressante em 2014, se envolveu muito com o curso “percebo que isso deu um ânimo aos ingressantes, pois agora com um time qualificado de professores de artes o curso vai dar um salto qualitativamente”.
       Ele disse “esperamos que a Unifesspa nos apoie para que não tenhamos de ficar nos improvisos, pois se o improviso é uma estratégia para solucionarmos alguns percalços metodológicos no processo de criação é uma coisa, mas se isso se estabelecer como uma estratégia pedagógica para suprir necessidades que são deveres institucionais é outra coisa”.
       Segundo Alixa, para tanto, precisamos por em prática os laboratórios de artes, já que a UNIFESSPA locou um espaço para isso, um galpão na Folha 28, mas que é preciso a liberação para que possamos ocupá-lo e dar melhor qualidade ao ensino às experimentações que o curso de arte precisa para poder avançar nas suas descobertas e pesquisa em artes visuais. “Digo isso pelo fato de que a turma 2014 não ter tido a oportunidade de vivenciar um espaço apropriado para ser acompanhada pelos professores, nos laboratórios de desenho e pintura, dai a qualidade do resultado (abaixo da expectativa)”.
       “Realizamos uma avaliação desse momento e, em debate sobre isso, chegamos à conclusão de que se os alunos tivessem sidos acompanhados cotidianamente nas suas elaborações de pesquisas, certamente, as dificuldades de elaboração de suas obras seriam melhoradas e os resultados que ora são mostrados nessa exposição seriam, evidentemente, outro, já que a produção de pesquisa ficou sendo feito em casa sem a mediação do professor que só viu o resultado ao final do processo e que pouco pode opinar e debater com os alunos”, explicou Alixa.

Fotos

Fim do conteúdo da página