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Professoras da Unifesspa participam de livro sobre o impacto da mineração na vida de mulheres do sudeste do Pará

  • Publicado: Quinta, 18 de Fevereiro de 2021, 17h39
  • Última atualização em Quinta, 18 de Fevereiro de 2021, 17h51
  • Acessos: 1320

MulheresAMZ post Livro quadradoApós promover um circuito de lives com mulheres do sudeste paraense, o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) lançou o livro “Mulheres amazônidas: ecofeminismo, mineração e economias populares”. As professoras da Unifesspa Célia Congilio, do Instituto de Ciências Humanas, e Ailce Margarida Alves, da Faculdade de Educação do Campo, são autoras de artigos da publicação, organizada por Tatiana Oliveira, assessora política do Inesc.

Os quatro artigos da obra abordam o impacto da mineração destacando aspectos que vão para além dos seus efeitos mensuráveis, captando as questões psicológicas e subjetivas do cotidiano das mulheres. O livro conta com ilustrações de Beatriz Belo, artista de Macapá que buscou captar a relação entre corpo e território central na vida comunitária das mulheres desta região.

Sobre o livro

No primeiro artigo, “Uma leitura (eco)feminista sobre a CFEM”, Tatiana Oliveira, analisando a aplicação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerários (CFEM) nos municípios do sudeste paraense, revela a relação entre as formas de controle e despossessão, perpetradas pelo poder político e econômico, com a dominação de gênero.

Em “Corpos-territórios no enfrentamento a megaprojetos extrativistas: reflexões sobre formas de (r)existir e viver a partir dos territórios de Abya Yala”, Joana Emmerick Seabra traça uma ponte entre as reflexões trazidas pelas mulheres do Pará durante as lives e as práticas teórico-políticas feministas de Abya Yala.

Já Célia Congilio e Iara dos Reis, no artigo “A acumulação capitalista na Amazônia: uma abordagem a partir dos grandes projetos”, narram o processo de assédio e desestruturação dos laços comunitários sofrido pela Vila Racha Placa, localizada a 2km do Projeto S11D, considerado o maior da mineradora Vale.

No quarto e último capítulo, “Mulheres amazônidas, difíceis territorialidades em tempos de crise pandêmica: um exercício de cartografia” Rosemayre Bezerra e Ailce Margarida Alves apresentam o impacto da mineração na vida das mulheres do sudeste do Pará, abordando aspectos que vão para além dos seus efeitos mensuráveis, captando as questões psicológicas e subjetivas de seus cotidianos.

A publicação está disponível no site do Inesc para download.

 

*Com informações do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc)

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