Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate

pten

Opções de acessibilidade

Início do conteúdo da página
Últimas notícias

Ensino remoto: discentes recebem chips com pacote de dados para acesso à internet

  • Publicado: Quarta, 21 de Outubro de 2020, 16h38
  • Última atualização em Quarta, 21 de Outubro de 2020, 16h47
  • Acessos: 2312

chips estudantesApós consulta às unidades acadêmicas e aos estudantes, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) fará a entrega dos chips 4G, que garantirão a alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica o acesso à internet através de dispositivos móveis (smartphones ou tablets).

A entrega do material seguirá o seguinte esquema: em Marabá, nos dias 23/10 (sexta-feira) e 26/10 (segunda-feira), no Tapiri da Unidade 1, das 9h às 17h; em Rondon do Pará, nos dias 27 e 28/10 (terça e quarta-feira), de 9h às 12h; em Santana do Araguaia, no dia 28/10 (terça-feira), pela manhã e tarde (de 8h às 12h e de 14h às 18); em São Félix do Xingu, dia 27/10 (terça-feira), com esquema de entrega definido pela unidade acadêmica; e, em Xinguara, 26/10 (segunda-feira), na Unidade 1, do Centro, com horários também definidos pela direção do Instituto.

Para receberem os chips, os alunos devem, obrigatoriamente, comparecer aos locais de entrega usando máscara. Equipes de técnicos administrativos da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proex), com equipamentos de proteção individual (EPI) e que já passaram por testes e não atestaram infecção pelo novo coronavírus acompanharão as entregas e organizarão o processo para evitar aglomerações e garantir o uso de álcool em gel. Tais medidas são preventivas à transmissão do novo coronavírus.

Inclusão digital

Ações de inclusão da Unifesspa já vinham sendo realizada para suprir as necessidades de estudantes de baixa renda por meio da assistência estudantil. Agora, a entrega dos chips vem responder diretamente à demanda pelo acesso à internet no programa “Conecta Unifesspa”. “Hoje, a Unifesspa tem duas frentes de inclusão digital: o acesso à internet, por meio dos chips, e o acesso a equipamentos, por meio da cessão dos chromebooks. Todas as universidades do Brasil estão se movimentando motivadas pela pandemia. Mas, aqui já estamos viabilizando a possibilidade de manutenção dessas ações como políticas de inclusão”, afirma a diretora de assistência e integração estudantil da Proex, Laranna Catalão.

internet destaqueCada aluno, com renda familiar de até um salário-mínimo e meio por pessoa (critério do Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES), será responsável pelo uso de seu pacote de dados, que deve ser destinado às atividades de ensino. Por isso, o aluno deve estar matriculado no Período Letivo Emergencial (PLE). Para cada chip serão disponibilizados cerca de 20 GB mensais para que os usuários possam, prioritariamente, assistir aos momentos síncronos das disciplinas em que estão matriculados e realizarem as demais atividades acadêmicas remotamente.

Ao todo, serão entregues 403 chips e 209 chromebooks na primeira chamada. Para o diretor do Cento de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) da Unifesspa, Vitor Castro, o pacote de dados garante o acesso à rede sem custos extras, uma vez que a maioria dos alunos já dispõe de smartphones. Os chromebooks atendem à outras situações, como, por exemplo: o aluno eventualmente já tem um acesso à internet, mas não tem um dispositivo para realizar atividades mais complexas, como artigos. “Essas soluções foram pensadas para este PLE, mas as ações, os equipamentos e a experiência podem ser replicados e reutilizados em outros períodos que a Universidade venha a necessitar”, explica.

Essas ações são a primeira parte do que podemos chamar de inclusão digital. “Primeiro a gente fornece mecanismos, dá condições de acesso à internet, aos recursos. Depois vamos aperfeiçoar a capacidade de uso por meio da formação. À medida que formos avançando em nossas ações atuais, poderemos ofertar os próximos passos para a inclusão digital completa, que é um processo longo e demorado. Mas este é, certamente, um passo fundamental”, conclui o diretor do CTIC.

O programa desenvolvido pela Unifesspa faz parte da iniciativa “Alunos Conectados”, uma realização do Ministério da Educação (MEC) e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) em parceria com as universidades. A Proex já organiza uma segunda chamada, por meio de edital a ser lançado em breve, de nova entrega de chips e de empréstimos de chromebooks.

Fim do conteúdo da página