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Professores de Jornalismo fazem "lives" para interagir com alunos durante a quarentena

  • Publicado: Segunda, 23 de Março de 2020, 21h32
  • Última atualização em Terça, 24 de Março de 2020, 12h01
  • Acessos: 2155

Transmissão jornalismoProfessores do curso de Jornalismo da Unifesspa estão usando as redes sociais para tornar o período de quarentena dos estudantes muito mais dinâmico e produtivo. A estratégia tem atraído também um público apaixonado pelos temas que envolvem a mídia e o cotidiano.

Nesse período de distanciamento físico, os professores estão conseguindo manter os alunos conectados por meio de "lives" diárias pelo Facebook. Eles decidiram usar a ferramenta para falar sobre jornalismo no contexto da pandemia do Covid-19. São 15 minutos diários de conversa informal com dicas práticas, reflexões teóricas, sugestões de livros e filmes, além de tirar dúvidas sobre assuntos diversos do universo do Jornalismo.

A internet está sendo utilizada como ferramenta eficaz de socialização e troca de informações nesse período de quarentena. Desde o dia 19 de março, os eventos e atividades acadêmicas estão suspensos na Unifesspa. A medida visa a colaborar com o país na prevenção e combate ao novo Coronavírus.

As transmissões dos professores acontecerão sempre às 19h, na página do Curso de Jornalismo no Facebook (@jornalismounifesspa/).

O poder do telejornalismo

A professora Elaine Javorski Souza foi a estreante da série de transmissões, que recebeu o nome de “Jornalismo na quarentena”. Na noite desta segunda-feira (23), ela fez reflexões sobre a cobertura do coronavírus no telejornalismo. Segundo ela, a televisão voltou a ganhar mais destaque e espaço na vida das pessoas, que em função do riscos de contaminação do vírus passaram a ficar mais tempo em casa. Ela demonstrou a explosão da audiência no telejornalismo diante da crise do coronavírus, o que ressaltou o papel central da TV na vida das pessoas, mesmo em tempos de streaming e redes sociais. 

A professora também chamou atenção para o risco da etnização da doença, como ocorreu em outros momentos históricos de pandemia, a exemplo da gripe espanhola, em 1918. Na época, houve grande preconceito com pessoas de nacionalidade espanhola, atribuindo ao povo espanhol a disseminação da doença. “Que bom que no caso atual não houve uma forte associação da doença como sendo causada por uma etnia. A mídia tem esse papel importante de auxiliar na quebra desses estereótipos, evitando o preconceito”, comentou.

A docente do curso de Jornalismo alertou, também, para o termo “infodemia”, que é o excesso informação gerado pela mídia, causando pânico na população. Algo que, segundo ela, deve ser observado no telejornalismo. A infodemia prejudica a população na busca pelas informações de qualidade, inclusive, sobre o coronavírus.

A live foi acompanhada por diversas pessoas que interagiram com comentários e perguntas. Amanhã (24), será a vez da professora Janine Bargas interagir na rede. Ela vai abordar o tema "Bastidores da Notícia ao vivo". Até sexta-feira (27), sempre a partir das 19h, vão participar das transmissões os professores Diego Cavalcante, Jax Pinto e Lívia Barroso, com outros temas atuais e relevantes que envolvem a mídia e o jornalismo. 

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