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Seminário discute impactos da extensão universitária na Unifesspa em Marabá

  • Publicado: Terça, 02 de Julho de 2019, 14h08
  • Última atualização em Terça, 02 de Julho de 2019, 14h43
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A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) promoveu na última sexta-feira (28), em Marabá, debates sobre a extensão universitária em mais uma edição do “Seminário Multicampi de Extensão”. A programação contou uma mesa-redonda que abordou “A Extensão na Unifesspa e sua atuação na Região Sul e Sudeste do Pará”, 

Professores e estudantes destacaram as práticas extensionistas que vêm desenvolvendo na Unifesspa, em diversas áreas: artes visuais, economia, robótica, recuperação de mata ciliar, construção de biodigestor, entre outros abordados pelas 63 ações de extensão ativas em 2019 na Unifesspa.

Ação da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proex), o seminário foi realizado nas unidades I e II do Campus Marabá, como forma de ampliar o espaço de diálogo entre a comunidade acadêmica. Na abertura do evento, o professor Diego Macedo, pró-reitor da Proex e a professora Idelma Santiago, vice-reitora da Unifesspa, deram início ao debate sobre a extensão e seus impactos na região Sul e Sudeste do Pará.

Para a vice-reitora, “diferentes conhecimentos devem integrar-se na perspectiva da construção de um projeto social, de forma que cada um dê sua contribuição sem deixar suas identidades de lado. Nem os outros setores da sociedade, nem a universidade deve abrir mão de sua autonomia e, defender o conhecimento científico neste momento em que o papel da ciência passa por uma negação, é dever e o debate que precisa ser feito pela universidade”, ressaltou.

SEM EXTENSAO MARABA 05De acordo com o professor Normando Viana, responsável pelo setor de Registro e Acompanhamento de projetos de extensão na Proex, este ano são 82 ações de extensão, das quais 14 são programas, 63 são projetos e 5 ações institucionais. Participam destes 133 bolsistas, 212 voluntários e 36 colaboradores externos.

Ação direta entre universidade e a comunidade em que ela está, a extensão envolve movimentos sociais, ações nas escolas e em outros setores públicos, como é o caso do Centro de Referência em História e Memória da Região Sul e Sudeste do Pará, que dá tratamento aos processos arquivados no Fórum de Marabá.

“Não é um tratamento voltado apenas a catalogação dos processos. Nosso projeto envolve ensino, pesquisa e extensão e tem dado visibilidade às relações sociais, econômicas, de trabalho, que constituíram essa região”, disse a professora Letícia Pantoja, coordenadora do Centro.

Também há projetos que despertam o interesse dos estudantes de ensino médio, como o que apresenta engenharia mecânica por meio da robótica de baixo custo, ou a escultura em metal e arte-soldagem. “Nossa surpresa foi o interesse principalmente das meninas e de como elas têm desenvolvido a prática com a soldagem. Elas têm mais destreza na soldagem que eu! E ainda tem despertado nelas tanto o processo como a sensibilidade na escultura”, destaca o professor José Maria Teixeira da Costa.

A extensão na Unifesspa também tem surpreendido quem participa da ação pela primeira vez, como a estudante do curso de Ciências Econômicas, Jéssica Costa, bolsista no projeto Apoio para o Planejamento e Execução de Projetos na Associação Indígena Porékron. “Uma coisa é ler sobre os diversos aspectos da cultura indígena, outra é estar em contato com eles, vendo a realidade e o cotidiano de determinada etnia. E isso tem sido diferencial na minha formação profissional, mas principalmente na minha formação humana, social”, falou a estudante.

SEM EXTENSAO MARABA 02Já o professor Rangel Teixeira trouxe a experiência do Programa de Inclusão Digital, que certificou, pelo menos, 2 mil pessoas em seus 14 anos de existência. Nos últimos 6 anos, o programa tem sido executado por meio do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (Pibex) da Unifesspa.

Na conversa entre os participantes da mesa-redonda e os presentes nos auditórios, professores, técnicos e estudantes também falaram de suas práticas extensionistas, como a estudante de História, Nayanna Samylle Sousa. “Os projetos de extensão me possibilitam condições materiais e formação humana. Se eu estou cursando História hoje é pela assistência estudantil nas bolsas de iniciação científica, extensão e auxílios como permanência e moradia. Estar envolvida nessas ações contribui para que eu me torne mais humana, tanto no contato com os estudantes no Emancipa, onde sou bolsista, e também como corista no Coral da Unifesspa”, disse a estudante. 

Na avaliação da chefe da divisão de programas e projetos da Proex, Ivonilce Brelaz, o Seminário Multicampi de Extensão mais uma vez cumpriu seu papel, como já executado nas cidades de Xinguara, São Félix do Xingu e Rondon do Pará, onde a Unifesspa tem campus. “Mais que falar sobre o conceito de extensão, o seminário apresentou os impactos da extensão universitária na formação dos professores e estudantes na perspectiva da cidadania, mas também de seu fator chave: a transformação social, articulada por meio dos conhecimentos científico e popular”, avaliou a servidora.

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