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IEA: Unifesspa oferta minicurso sobre Inclusão e Acesso à Tecnologia para o ensino de Matemática aos educadores da rede pública

  • Publicado: Quarta, 19 de Junho de 2019, 08h15
  • Última atualização em Quarta, 19 de Junho de 2019, 08h15
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Inclusão em Santana 2O uso e manuseio de recursos tecnológicos, em sala de aula, direcionados a alunos com necessidades educacionais especiais ainda é restrito e desafiador. Foi pensando nisso que na última sexta-feira (14), as acadêmicas do último semestre do curso de Licenciatura em Matemática do IEA, Marciane da Silva Nunes, Victória Caroline do Nascimento e Kamila Rose Lima Sodré, sob a orientação da Profa. Me. Alessandra dos Santos Silva, realizaram o minicurso intitulado “Inclusão e Acesso à Tecnologia para o ensino de Matemática”, direcionado à coordenadores, professores e monitores de escolas públicas do município de Santana do Araguaia.

Com o objetivo de conscientizar o público sobre a importância da inclusão no processo de ensino e aprendizagem dos alunos com deficiência, principalmente por meio da tecnologia, foram abordadas as seguintes temáticas pelas discentes do IEA: um breve histórico sobre as Políticas Públicas para a Educação Especial no Brasil abordado por Marciane; o Desenho Universal de Aprendizagem e as Inteligências Múltiplas de Gardner destacado por Victória; e o sistema Dosvox apresentado por Kamila.

A atividade conduzida pela professora Alessandra, intitulada “Representação Social”, permitiu a participação ativa do público, por meio de cartazes, imagens e charges confeccionados pelos alunos, através dos quais puderam revelar as suas próprias perspectivas sobre os avanços e desafios da educação inclusiva no município de Santana do Araguaia.

Segundo a pedagoga e especialista em Psicopedagogia da EMEF Prof. José Ribamar da Silva Santos, Maristela Nunes Pinto e Silva, apesar dos avanços nos últimos anos, ainda existe resistência por parte das famílias em matricular seus filhos nas escolas, devido ao receio de serem vítimas de preconceito; “é uma barreira que precisa ser quebrada”, disse a pedagoga.Inclusão em Santana 3

Além disso, a apresentação do sistema Dosvox, voltado para a utilização de pessoas cegas, proporcionou aos participantes a oportunidade de entender como funciona a linguagem em braille, bem como o funcionamento da máquina Perkins Braille, da Impressora Braille e dos aplicativos disponíveis na internet.

Segundo a coordenadora pedagógica Telma Milhomem, isso possibilitou a ampliação de conhecimentos. “Achei bastante produtivo, informativo, interessante, uma vez que não tinha conhecimento dos programas, não sabia manusear a impressora, não tinha conhecimento específico da função do Cela Braille, e com este minicurso aprendi e esclareci várias dúvidas e espero os próximos módulos”, destacou Milhomem.

A acadêmica Marciane, que já trabalha com o tema educação inclusiva há três anos, ressaltou a importância do trabalho que vem desenvolvendo e da satisfação de retornar à escola onde estudou por seis anos e de contribuir com a formação continuada de seus ex-professores. “Esse trabalho que venho desenvolvendo com minhas colegas de graduação é de suma importância, uma vez que o município é abrangente e existe muitas pessoas com necessidades específicas; nós queremos levar a outras pessoas a boa educação que obtivemos por meio da Unifesspa, tanto aos alunos, quanto aos professores; sinto-me muito feliz em poder retornar a minha ex-escola, não como aluna, mas como uma facilitadora de aprendizagem”, declarou a acadêmica.

O evento contou com a presença do diretor de Ensino do Município, Prof. Agnaldo Barros que ressaltou a importância de capacitações nessa área, enfatizando que a Semed está empenhada no sentido de fazer parcerias com profissionais da área de inclusão para futuras capacitações.Inclusão em Santana 1

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