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Impacto do programa “Mais Médicos” é debatido em seminário na Unifesspa

  • Publicado: Terça, 27 de Novembro de 2018, 16h32
  • Última atualização em Terça, 27 de Novembro de 2018, 17h32
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Mais Médicos 2O Seminário “Obrigado(a) Cubanos(as): o impacto do programa Mais Médicos na saúde dos brasileiros” foi realizado na noite desta segunda-feira (26/11), no Auditório da Unidade III, do campus da Unifesspa em Marabá.

A mesa de honra da solenidade foi composta pelo representante do Conselho Regional de Psicologia - Augusto da Costa Severo, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Carajás - Sarah Laís Rocha, coordenadora dos cursos de Enfermagem e Fisioterapia da Faculdade Metropolitana - Carla Nogueira Soares, diretora da Faculdade de Saúde Coletiva do Instituto de Estudos em Saúde e Biológicas (Iesb) Priscila Castro, diretora da Faculdade de Psicologia do Iesb – Lúcia Cavalcante, diretora adjunta do Iesb – Ana Cristina Viana Campos, vice-reitora da Unifesspa - Idelma Santiago da Silva e o reitor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará Maurílio de Abreu Monteiro.

O Seminário objetivou o compartilhamento de experiências e relatos sobre o impacto do programa Mais Médicos no sul e sudeste do Pará. 

O reitor da Unifesspa Prof. Dr. Maurílio Monteiro falou com preocupação sobre a saída dos médicos cubanos do Programa “Mais Médicos” no Brasil. “São muito graves as consequências da saída dos médicos cubanos em relação à assistência à saúde de milhares de habitantes do sul e sudeste paraense, pois todos nós sabemos das dificuldades de termos presentes profissionais de saúde, especialmente médicos, em áreas de difícil acesso ou de alta vulnerabilidade social, como as tribos indígenas, vilas mais distantes, como por exemplo, as Vilas Sudoeste e Lindoeste em São Félix do Xingu, além das áreas periféricas de nossa cidade”, pontuou o reitor.

Ainda segundo ele, “os médicos cubanos estavam em todos os municípios do sul e sudeste paraense. Estavam justamente nestas áreas onde a presença dos profissionais de saúde se faz mais necessária”, disse.

Para Monteiro, os médicos cubanos ampliaram o acesso e a melhoria da qualidade dedicada à atenção primária à saúde, dando uma contribuição muito importante e valiosa para a garantia de acesso universal e equitativo às essas ações de saúde em nossa região. “Somos muito gratos, sobretudo pelo exemplo e dedicação à saúde coletiva e ao cuidado aos que mais necessitam”, concluiu.

Para o representante do Conselho Regional de Psicologia Augusto da Costa Severo, a saída dos médicos cubanos é vista como danosa, sobretudo, dos que atuavam na região amazônica. “Expressamos a nossa gratidão pelo trabalho desenvolvido aqui, mas não podemos deixar de ressaltar a nossa tristeza com a saída deles. É uma grande perda”, argumentou.

Os discentes do curso de Saúde Coletiva Eric Renato Lima Figueiredo e Christian Souza de Araújo apresentaram um panorama do Programa “Mais Médicos” no Brasil, destacando os impactos positivos dele na sociedade e os avanços da saúde nesse período em que os médicos cubanos estiveram no país.

Para o morador do Residencial Jardim do Éden Raydon de Souza Nascimento e João Felipe Miranda, do Residencial Tiradentes, no núcleo Morada Nova, em Marabá, os médicos cubanos vão fazer muita falta porque desempenharam um papel fundamental em prol da saúde de nossa região e que todos já estão sentindo falta do atendimento humanizado que eles prestavam.

Durante a programação foi exibido um documentário curta-metragem de Araquém Alcântara - fotógrafo de natureza no Brasil e um dos mais importantes fotógrafos da atualidade, além de depoimentos de profissionais de saúde e de usuários do programa Mais Médicos.

De acordo com a organização, o objetivo do seminário foi o de prestar uma homenagem aos médicos cubanos que atuaram na região. 

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