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Avaliação do Período Letivo Emergencial mostra dados positivos, apesar das dificuldades tecnológicas e de adaptação

  • Publicado: Sexta, 22 de Janeiro de 2021, 17h49
  • Última atualização em Segunda, 25 de Janeiro de 2021, 15h58
  • Acessos: 1684

aula remotaA comunidade universitária da Unifesspa vivenciou, em 2020, pela primeira vez, a experiência de realizar atividades acadêmicas de forma remota, um grande desafio imposto pela maior crise sanitária dos últimos 100 anos: a pandemia do novo coronavírus.

Alunos, professores e técnicos buscaram se adaptar a este cenário de incertezas, como alternativa para tentar minimizar os impactos acadêmicos após um longo período sem aulas. Neste contexto, entre setembro a dezembro de 2020, foi realizado o Período Letivo Emergencial  (PLE) da Unifesspa.

Para avaliar a experiência acadêmica e da infraestrutura utilizada pela comunidade da Unifesspa durante o ensino remoto, foi aplicada uma avaliação do PLE, coordenada pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg), juntamente com a Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unifesspa. 

Questões como dificuldades e superações em relação aos conteúdos ministrados, atividades exitosas e as que precisam de melhorias fizeram parte do eixo acadêmico da pesquisa. Equipamento, qualidade do acesso à internet e facilidade de uso das ferramentas foram avaliadas na abordagem sobre a infraestrutura.

Esta semana, a Comissão Própria de Avaliação, com apoio do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC), divulgou os resultados dessa avaliação. Segundo o pró-reitor de Ensino de Graduação, prof. Denilson Costa, a análise dos dados demonstra que, apesar dos diversos desafios e barreiras tecnológicas e de adaptação, a comunidade acadêmica conseguiu, dentro de cada realidade individual, transformar em exitosa sua experiência com o PLE.

“O PLE, como um todo, foi muito bem avaliado tanto pelos docentes quanto pelos discentes. Segundo a pesquisa, somente 5,5% dos alunos trancaram oficialmente todas as disciplinas. Outro ponto a ser destacado é que 76% das disciplinas tiveram apoio de monitores, o que contribuiu, significativamente, para o aprendizado dos alunos”, afirma o pró-reitor.

alunas usando notebbokContudo, apesar do otimismo em relação a esses dados, o pró-reitor destaca a prevalência do interesse dos alunos pela retomada das aulas presenciais. “É preciso reconhecer que, mesmo com todo empenho de servidores docentes e técnicos, e dos próprios discentes, os estudantes avaliaram que, com o ensino remoto, eles não têm o mesmo aprendizado do que com o ensino presencial”, disse. 

A consulta à comunidade universitária ocorreu no período de 20 de novembro de 2020 a 10 de janeiro de 2021, por meio de questionários disponíveis no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA). Ao todo, 2.835 pessoas responderam à pesquisa, sendo 2.528 estudantes e 297 docentes. Considerando o público-alvo, a taxa de participação ficou em 98,3% para professores e pouco mais de 70% de alunos. Para acessar os resultados da pesquisa, clique aqui.

Experiência e principais dificuldades dos alunos com as aulas remotas - Os dados mostram que para mais de 35%  dos alunos, a experiência de estudos com o PLE foi “ótima” ou “boa”. Já para 37,8% a experiência foi “regular” e para outros 27% foi ruim. Quando perguntados sobre como consideram o aprendizado no PLE, em relação aos períodos letivos presenciais, 39,6% responderam “regular”; 30% “ruim” e 29,4% “bom” ou “excelente”.

“Mesmo com todos as adaptações para o ensino remoto, a interação entre professor e aluno em sala de aula e outros ambientes de aprendizagem faz falta e isso reflete nesses dados. Além disso, apesar da organização e  estrutura do PLE terem sido bem avaliadas, fica evidente que os estudantes preferem o ensino presencial, que será retomado assim que for possível. Enquanto não for, utilizaremos os dados dessa avaliação para melhorar continuamente o nosso ensino remoto”, destaca Edson do Anjos, da CPA.

Entre as maiores dificuldades para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, segundo os alunos, estiveram:  quedas constantes de conexão com a internet (23,9%); dificuldade em ler na tela do computador ou celular (17,9%); não ter acesso aos livros físicos ou digitais (11,3%). Neste item, os estudantes puderam marcar mais de uma alternativa.

A maioria deles utiliza Notebook (49,2%) ou Smartphone/Celular (43,6%) como principais aparelhos eletrônicos para participar do PLE, sendo que a maioria desses equipamentos é de uso exclusivo dos alunos. Para acessar os conteúdos das disciplinas 71,2% utiliza cabo/fibra ótica; 17,2% usam 3G/4G e os demais (11,6%) acessam internet via rádio/satélite.

professor computador editadoAvaliação dos docentes – De acordo com a avaliação feita pelos docentes, quase 67% dos alunos tiveram desempenho “bom” ou “ótimo” nas atividades propostas no PLE. “Para os docentes, as capacitações e os treinamentos ofertados por meio do UnifesspaOnline, assim como as ferramentas adotadas pela Unifesspa (Sigaa, Google Meet, etc) para o desenvolvimento do PLE, atenderam suas necessidades”, destaca o pró-reitor Denilson Costa.

Quanto às ferramentas mais utilizadas pelos professores na condução do ensino remoto, foram citadas: Google Meet, WhatsApp e SIGAA. Mais da metade dos professores também assinalaram que os treinamentos e capacitações ofertados para o ensino remoto, a exemplo do programa #UnifesspaOnline, atenderam as necessidades de reformulação didático/pedagógica de seus planos de ensino. Com base nas experiências individuais, 75% avaliaram que a adaptação das aulas presenciais para o formato remoto foi “ótima” ou “boa”.

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