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Professor da Unifesspa dá dicas sobre o cuidado com aranhas caranguejeiras nesta época do ano

  • Publicado: Terça, 18 de Dezembro de 2018, 10h18
  • Última atualização em Quarta, 19 de Dezembro de 2018, 09h18
  • Acessos: 85307

Destaque Projeto FaunaAs aranhas caranguejeiras são animais invertebrados do grupo dos Artrópodes, com cerca de 900 espécies descritas. As caranguejeiras são as maiores aranhas conhecidas, podendo chegar até 26 cm de envergadura. Ela é considerada o maior aracnídeo do mundo e é encontrada na região amazônica.

Nessa época do ano há um aumento considerado dessa espécie na região, em especial, na cidade de Marabá.

Segundo o professor Danilo Oliveira, da área de Zoologia de Invertebrados e Doutor em Biologia Animal na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), a proliferação das aranhas caranguejeiras nesta época do ano é um fato verídico e acontece por causa da ocorrência do chamado “inverno amazônico”. Com o aumento da umidade você tem a rebrota da vegetação e a fauna de herbívoros acompanha. Com o aumento dos insetos (animais herbívoros) atraem os animais carnívoros (aranhas caranguejeiras).

Segundo ele, elas passam a ser mais ativas na natureza porque a oferta de alimento para elas é maior e, além disso, é época de procriação delas. Os machos passam a ser mais ativos ainda à procura de fêmeas. Essas aranhas têm um aspecto interessante porque são semi-nômades, saindo para forragear e em busca de suas presas, haja vista que elas se diferem daquelas aranhas que ficam em casa quietinha na sua teia. “Nessas andanças, elas acabam entrando onde não deviam, por exemplo nas residências”, disse.

Mas, segundo o professor é importante deixar claro algumas questões: de um modo geral, as aranhas caranguejeiras são absolutamente inofensivas, desde que não sejam perturbadas.

A recomendação do professor é que se alguma aranha caranguejeira entrar em sua casa pegue uma pá de lixo e apanhem-na com cuidado e coloque-a num terreno baldio ou num local mais distante.Aranha caranguejeira

“São extremamente raros eventos em que ela pique alguém. É mais raro ainda que essa picada possa promover algum acidente sério. Se a pessoa for picada, ela poderá sentir uma dor no local, mas em geral não passa disso, a menos que seja um bebê ou uma pessoa idosa, ou alguém muito adoentado”, destacou.

Ainda segundo Oliveira, “essas aranhas possuem pelos urticantes que ficam no abdômen. Então aquela prática de matar a aranha com uma chinelada é a pior coisa que a pessoa pode fazer porque ela tem o abdômen arrebentado, e, isso, faz com que ela solte pelos e eles levantados ao ar e em contato com a pele podem provocar reações alérgicas fortes. Isso se torna perigoso ainda mais se for uma pessoa que tenha hipersensibilidade ou seja alérgica a esse tipo de coisa, isso sim, pode ser fatal”, concluiu o professor pesquisador da Unifesspa.

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