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Unifesspa participa de Encontro Nacional da Educação do Campo e contribui na elaboração de carta-manifesto

  • Publicado: Sexta, 22 de Junho de 2018, 00h14
  • Última atualização em Sexta, 29 de Junho de 2018, 00h07
  • Acessos: 2842

Educação do CampoEntre os dias 12 e 15 de junho, alunos e professores da Faculdade de Educação do Campo da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) participaram do encontro nacional que marcou os 20 anos da Educação do Campo e do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera).

O evento foi realizado no Centro Comunitário Athos Bulcão, da Universidade de Brasília (UNB) e reuniu mais de 1200 pessoas, entre camponeses, educadores de escolas, representantes de universidades e institutos federais, centros familiares de formação por alternância, gestores públicos e integrantes de movimentos sociais populares e sindicais.

Organizado pelo Fórum Nacional de Educação do Campo (FONEC), o encontro integrou várias atividades: mesas de debate, socialização de experiências e abordou discussões sobre a conjuntura política agrária e educacional; o significado do Pronera e Licenciatura em Educação do Campo para a educação brasileira; organização dos estudantes da Educação do Campo, dentre outros.

Ao final do evento, foi produzido um manifesto em defesa da educação do campo, tendo em vista a importância dessa política pública de atendimento do direito à educação dos povos do campo, com uma colaboração ativa dos participantes da Unifesspa e resultante do conjunto de debates e reflexões ao longo dos dois dias de evento.

A carta-manifesto apresenta, em 23 pontos elencados, uma leitura sobre o atual momento político do País, destaca seus efeitos sobre os direitos dos trabalhadores, especialmente sobre a educação do povo do campo, das águas e das florestas e apresenta compromissos dos grupos sociais representados em defesa da educação do campo. Leia o manifesto!

Debates e luta pela educação

O encontro contou com a participação de pesquisadores como Miguel G. Arroyo, Gaudêncio Frigotto, Roseli S. Caldart (ITERRA/MST), Maria do Socorro Silva (UFCG), Mônica C. Molina (UnB), Gilvania Silva (CONAQ), Gersem José dos Santos Luciano Baniwa (UFAM), Clarice Aparecida dos Santos (FONEC), Salomão M. Haje (UFPA), Lilian Braga (Promotora da Justiça de Santarém-PA) e da vice-reitora da Unifesspa, professora Idelma Santiago da Silva que, na quinta-feira (14), integrou a mesa de debate “A democracia em risco e a educação do campo: direito a ter direitos”.

A delegação da região sudeste do Pará, organizada pelo Fórum Regional de Educação do Campo, contou com uma representação diversa: estudantes do curso de Licenciatura em Educação do Campo da Unifesspa, egressos de cursos da Pedagogia do Campo, egressos de cursos do Instituto Federal de Educação do Pará/Campus Marabá Rural, Secretaria de Educação de Nova Ipixuna e Marabá, lideranças dos movimentos sociais do campo (Movimento Sem Terra e Federação dos Trabalhadores/as na Agricultura -FETAGRI).

As docentes da Unifesspa Maria Célia Vieira da Silva e Ailce Margarida Negreiros Alves apresentaram a experiência coletiva da construção da Licenciatura em Educação da Campo na Unifesspa em conjunto com os Movimentos Sociais, que fará 10 anos em 2019. Elas contaram com o apoio da Faculdade de Educação do Campo e do Instituto de Ciências Humanas – ICH/Unifesspa.

De acordo com a professora Maria Célia, o encontro “reafirmou que educação é direito, não é mercadoria,o que reforça a necessidade da luta permanente pela educação como direito subjetivo dos seres humanos, luta contra os processos de privatização e mercantilização da educação, além de destacar a importância do Pronera enquanto política pública”.

caravanaforum

Fotos: ARQUIVO DO FREC SUPA - Forum Regional de Educação do Campo do Sul e Sudeste Paraense

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